3 de out. de 2008
aprender e viver
Repito-me concerteza mas mais do que uma vez nestes últimos dias em consultas, ao falar de padrões desafiadores, sou questionada por quem me ouve acerca da fatalidade da situação, muitas vezes acompanhado por um cair de braços e resignação. Noto isto mais acentuado naqueles que desenvolvendo gosto pela astrologia, parecem ter apreendido uma ideia de impotência perante os simbolismos que têm vindo a estudar. Todos nós os que nos apaixonámos por astrologia, vamos lendo ao longo da vida vários livros, estes na sua grande maioria descrevem determinado planeta, por vezes de maneira veemente e absoluta para que quem o lê apreenda o seu mais profundo significado. Há livros dedicados a um só Planeta e enquanto os lemos estamos de tal maneira embrenhados que iremos procurar entender aquela simbologia no nosso e nos horóscopo de todos os que nos rodeiam. Poderemos mesmo viver então uma fase intelectual de Saturno ou Plutão para referir aqueles que normalmente são os mais fatalistas. Este acordar do arquétipo é natural uma vez que ao os estudarmos, este (s) se torne vivo no nosso espírito, mesmo que não o estejamos a vivenciar naquele momento. Por isso gostaria de lembrar que nestas alturas poderemos perder por algum tempo, a visão da floresta ao fixar toda a nossa atenção numa só árvore. A astrologia facilita-nos o conhecimento do todo, reduzirmos este todo a um determinado planeta ou formação, é abraçar uma repressão ao desenvolvimento do potencial individual, uma desresponsabilização da nossa quota parte e vontade. Além de que esquecemos que é o efeito dinâmico que nos faz fazer coisas...mudar e crescer, viver. Com mais liberdade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Boa noite Ana,
Li e gostei muito, como de costume.
Passei aqui para lhe dar um beijinho.
Penso que andamos todos no mesmo comprimento de onda, work, worries...
LOL LOL
Um beijinho grande
Olá Ana Cristina,
É a segunda vez que escrevo. O anterior desapareceu.
Quando os clientes dizem saber umas coisas de astrologia, instalam-se os tais filtros que muito bem comentou. Pelo preço de uma consulta, têm o extra gratuito de terem uma aula. 2 em 1.
=)
Bom fim-de-semana.
António
É comum que as pessoas se enredem num problema central do momento, que procurem a resposta para essa inquietação que as absorve na sua quase totalidade, que não olhem à sua dispersão na centralização do problema, descurando o que em si, de dentro e ao redor,materializa e descodifica a raíz do problema. Daí que recorram a um especialista, livro ou pessoa, ou espirito, e que da nossa capacidade de desmistificar esse centralismo, pode advir uma luz nova, um acordar para o todo.
Muito pertinente este seu texto e pedagógico.
Saudações
neo
Olá Maria Paula, é para nos manter em forma e a mexer :-).
Abraço e sempre grata pelas suas visitas.
António, só ao fim da tarde consegui aqui chegar. Pois é tem razão :-)
Abraço
Obrigada Neo, a experiência é uma excelente professora, para alguns :-)
Votos de bom fim-de-semana
Olá Ana Cristina
Bastante pertinente este texto. Embora não seja fácil olharmos para a floresta quando estamos sob um trânsito forte, é aí que o Astrólogo tem um papel muito importante, pois está de fora, enquanto que a pessoa pode estar demasiado absorvida para conseguir a visão geral.
Beijinhos
Minha linda Sam...o trânsito forte que referes não será o empecilho mas a forma como nós o encaramos, caso tenhamos consciência do que se passa above :-)
Beijo e TGIF
Ana Cristna,
muito bom esse seu texto. Sabia muito bem lidar com tudo isso ao realizar as consultas através do Tarô e Numerologia...com a astrologia ainda tenho um relacionamento recente e não consigo enxergar a floresta...mas valeu a observação!
Um beijo
Astrid
Olá Astrid, obrigada, creio que o principio será o mesmo e o fim de ajudar quem nos procura tb.
Bjinho e votos de bom fim-de-semana
Postar um comentário