29 de dez. de 2007

Previsões



Chegámos aquela altura do ano, que em as promessas se multiplicam à laia de moeda de troca para obter algo que desejamos. Poderá também ser uma oportunidade de reflectir o ano que agora acaba, de que forma evoluímos, o que nos norteou para onde apontaremos as intenções no ano que entra.

É também nesta altura que até os mais cépticos, passam os olhos, mais ou menos ás claras por alguma das várias previsões que se publicam. Plantando assim o bichinho da expectativa.

Imaginem meu amigos, os vários nativos de Capricórnio à espera de recompensas no próximo ano, cada um com a sua expectativa pessoal.
Será que se irão todos sentir recompensados ou transformados?, duvido.

Citando Noel Tyl: Why Predictions May Fail
We must bring the horoscospe to life in terms of the life being lived by our client...
(esta é uma ínfima parte de um livro fantástico; The Creative Astrologer)


O que para mim quer dizer que qualquer previsão coerente terá que se inserir no contexto de vida da pessoa e não o contrário. O desenvolvimento da vida de cada um está implicitamente, modelado pela envolvente i.e. o meio sócio-económico e sócio-cultural, partindo de níveis diferentes as expectativas para uma satisfação pessoal têm que divergir.
Uma noção muito clara da realidade do individuo optimiza consideravelmente fidedignidade da previsão.

Correndo o risco de me repetir a Astrologia como leitura de sortes, já não faz qualquer sentido, como linguagem simbólica que é pode ajudar a planear e estimar o futuro de qualquer um desde que este se envolva no processo.

Desejo a todos o que desejo para mim; um Ano Novo cheio de oportunidades de melhorar a minha e a vida de todos com quem me cruzo.

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