28 de fev. de 2008

O Meu Eu


Olhar para o espelho e perguntar de quem é "afinal" a imagem devolvida.


A personagem que cada um vem ensaiando desde a infância, a pele que nos envolve e usamos para proteger e/ou projectar o nosso ego.

A pergunta provém da dúvida que surge quando algo de diferente é atribuído à personagem, é necessário integrar algo mais, refazer o boneco.

O algo mais poderá ser profissional, passou de empregado a dono do seu negócio, ou
ainda antes o novo eu experimentado por aquele que passou de estudante a médico ou arquitecto, ou a mulher que agora é mãe. Será preciso algum tempo para adoptar e incorporar os maneirismos deste novo personagem.

Em astrologia, o ego é representado pela casa I, chamada de Ascendente, sendo também a do corpo físico é-lhe atribuída a aparência física, por experiência sei que nem sempre é assim, sei também por experiência que sempre que vejo um Ascendente debaixo de tensão, terei que ter em atenção o ambiente em que a pessoa cresceu e se modelou, que contribuiu para a imagem que adoptou.


A personagem que "assumimos" na infância e que crescemos a aperfeiçoar, aquela que cremos ser a que nos protege e representa melhor, será a mesma que usaremos na fase adulta, como se de uma brincadeira de crianças se tratasse. Porque no fundo, as vulnerabilidades são as mesmas da criança, depois do adolescente e mais tarde do adulto.

O Ascendente, a casa natural de Carneiro, regido por Marte, o guerreiro das necessidades individuais, simbolizando a estratégia, sabedoria, vulnerabilidade e nível da projecção deste nosso palco de actuação.

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