9 de abr. de 2008

As cedências...


Quando as coisas não correm bem, quando nos perguntamos porque não resultou a tentativa, fizemos o possível, ...

Partindo do pressuposto que escolha que fizemos foi consciente e de que se tratava de um desvio, que mesmo sabendo que o nosso caminho não era por ali, aceitámos por receio de dizer "não",..e se?,...na altura não tinha outra hipótese!, ...fui obrigada a!...as circunstancias em que me encontrava...
Não vou minimizar as razões que obrigaram ao desvio, quase todos os fazemos e continuaremos a fazer, já me dou por satisfeita ao observar que as razões do desvio se alteram, significa que algo aprendemos no processo.

Digo quase todos, porque há uns seres privilegiados, que desde cedo sabem o que que querem e ao que vieram, e não há nada que os desvie do seu caminho, nem medos, amigos, família, ou outra qualquer das grandes razões a quem imputamos as cedências que vamos fazendo. Por muito que sejam chamados de obcecados ou alienados para não me estender muito, são eles que potencialmente vão estar a viver em pleno e sem duvidas. São eles que vão estar de bem com vida, são eles que sabendo manter-se fieis a eles próprios vão poder ser de real valia para os que o rodeiam.

Quando nos ocupamos daquela que é a nossa "missão" tudo o que produzimos ou damos floresce.
Quando damos espaço a cedências, resultam sempre em atrasos na nossa missão, acarretando sempre desconforto e confusão.

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