Esteriótipos

Diz o dicionário está por detrás de uma opinião preconcebida, digo eu que será sempre um rótulo, portanto que serve para manter separadas partes diferentes, uma restrição. Como acontece quando as pessoas usam o signo para criticar outra, ou então são peremptórias a reduzir o signo às qualidades que atribuem às pessoas que conhecem.
Foi o que me ocorreu ao ler mais um estudo, o meu impulso leva-me a ler muitos, por isso já li a condenação da cafeína para logo de seguida ler os efeitos benéficos da mesma. Desta feita o estudo, alia as preferências musicais às diferentes personalidades. Poderão consultar no fim da página do artigo, o grupo a que pertencem. Eu estou aqui num grande dilema, não sei bem onde me encaixar, gosto de músicas de todos os géneros, ás vezes até me rio quando depois de ter sido tocada por determinada música e à sua procura aprendo que esta pertence a determinado estilo, do qual ainda nem tinha ouvido falar. Como o artigo associa a auto-estima e a criatividade ao conceito musical, creio que aqueles que gostam de mais de um dos géneros, que porventura sugiram personalidades contrárias, talvez não sejam bi-polares mas como todos, temos dias e dias.
Ao ler este artigo veio-me à memória uma pergunta que me colocaram recentemente acerca da astrologia vocacional, se esta poderia indicar claramente a profissão, uma vez que só dizer criatividade seria vago. Respondendo que sim, que se poderia afunilar hipóteses, usei o exemplo de um curso de Design em que se poderia chegar à conclusão que esta seria a área de eleição. No entanto dentro desta, existem diferentes opções, poder-se-à ainda indicar se tenderia para o design de interiores mas que haveria sempre decisões que a pessoa teria que procurar dentro dela. Sem nunca esquecer que a pessoa teria que trabalhar para aprimorar o potencial da vocação. Ao ler este, lembrei-me dessa conversa, musica é musica, exista o dom criativo que com trabalho e empenho, encontrará o seu estilo. Ou se calhar vir a criar mais um.