10 de set. de 2008
Gabo
Para os que já se perderam e ou se encontraram nas palavras deste vulto incontornável da escrita, Gabriel Garcia Marquez nascido a 6 de Março de 1927 @ 9;00, Aracateca-Colômbia. Motivada pela vontade de conhecer mais do homem que provocou sentimentos através das sua palavras e pensamentos, preciso sentir o homem por detrás das palavras, o que o motivou, o que o restringiu, os valores que lhe eram caros... Graças à ferramenta astrológica, tenho uma fantástica oportunidade de ter um vislumbre de tudo isto; depois fica por satisfazer o desejo de me sentar em frente ao dono do horóscopo e ter uma conversa intima com ele. Terei mesmo que me contentar com o monólogo.
A necessidade transcendental de entender e sentir as coisas mesmo as que não são palpáveis (Sol conj a Jupiter em Peixes) a essência a ser canalizada para uma necessidade de ser reconhecido como importante, mesmo que trabalhando nos bastidores (Lua em Aries) . A necessidade constante de ajuste, sensibilidade versus impulsividade. Pode-se adivinhar uma continua insatisfação e esta é levada ao rubro e vivida com a devida intensidade nas relações e parcerias (Vénus na 12 potencializada por Plutão) o que torna muito interessante uma das suas mais recentes publicações, refiro-me a Memória das Minhas Putas Tristes. Nós que lemos a sua obra beneficiámos da sua necessidade de exorcisação criativa, (Neptuno Lua Jupiter), o idealismo patente na escrita, plena de romance e valores filantrópicos.
É em 1960 que vê publicado o seu 1º livro (AS Jupiter a Plutão) a grande oportunidade. Daí a 7 anos, o seu mais conhecido cem Anos de Solidão (AS MC a activar uma oposição dominante Saturno-Marte) o reconhecimento ao seu árduo trabalho, uma importante marca na sua carreira conquistada com determinação. Em 1981 exila-se no México, acusado de pertencer ás guerrilhas (AS Plutão a activar Saturno-Marte), forçado a...tendo em conta as casas em questão, um indicador muito claro. Em 1982 é reconhecido pelos seus pares, recebe o Prémio Nobel, o reconhecimento do individuo reflectido astrologicamente pela Lua progredida no Ascendente em simultâneo com Arco Solar do Ascendente ao regente da casa 11, a das expectativas, grupos e sonhos.
"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."
Gabriel Garcia Marquez
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8 comentários:
Engraçado...ando a ler "Memória das minhas Putas Tristes".
Gostei muito de me "sentar" contigo neste monólogo com este Senhor.
Beijinhos
Sam, imagina sentadas com ele e a desenvolver e aprofundar, o tanto que se aprenderia.
Votos de um resto de bom dia.
Ana Cristina,
Li o texto, mas hoje não tenho tempo de o acompanhar com o mapa. =)
Até logo
António
António, quando quiser aqui o encontrará. :-) Bom dia e que este renda :-)
Até logo.
"Memória das minhas Putas Tristes" foi um dos livros que construiu minha percepção da vida. Tocou fundo na minha alma. Adorei o post. Beijos
Madame, uma honra recebe-la, quando o lemos com uma mente astrológica, olhando o regente da 8 e da 5 entendemos o universo e as fantasias do homem. Muito obrigada.
Beijos
Ana Cristina.
Excelente a sua análise pelo percurso de Gabo. E, porque foi citado no texto e nos comentários, não posso deixar de dizer sobre essa notável obra, "Memórias das Minhas Putas Tristes" que a vejo, a sinto, como uma obra maior de uma alma inquieta.
Tive o prazer de a ler antes de ser lançada. O dia do Lançamento foi, em toda a sua envolvência, um marco na história na moderna distribuição em Portugal, a fazer lembrar os surreais lançamentos de livros de Fernando Ribeiro de Melo, da editora Afrodite.
O livro é um hino ao amor. Um homem que nunca se tinha sentido amado. Como se pode viver sem se sentir amado? Que nunca sentiu, ou teria sentido?, a necessidade de amar, chega aos 90 anos e decobre que não pode morrer sem amar, pelos menos amar. E é sobre um corpo virgem que nunca ninguém ainda amou que ele se inicia como amante. A noite passada em frente do corpo que dorme, as formas, o sexo, a respiração, o adivinhar da alma. E descobre todo um mundo que perdeu. É o que eu chamo amar a alma...
Um livro maravilhoso.
beijinhos
Neo, repito-me mas tem que ser, gosto muito dos seus comentários por onde quer que os deixe:-). Fez-me lembrar um filme que vi há um ano (não me lembro do nome :-() Todo o filme fazia o paralelismo entre as obras de Luiza Alcott e a vida dos elementos do clube de leitura. A obra de Gabo, daria para fazer o mesmo, a forma como escreve o amor englobando as suas variantes mais instintivas, toca-me muito. Todos eles (livros), o da foto, são formas de amar que espero todos experimentem...Sentir é preciso para viver.
Volte sempre
Abraço
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