quando o chapéu serve...

A noticia acerca de Roman Polansky a braços com alegados erros do passado, aparece arquetipicamente falando perfeitamente reflectida na sua carta e, como acontece na vida de todos, se o chapéu serve…

Júpiter (expansão) Vénus (o que nos agrada) e que na carta de RP rege a casa do corpo físico, o Ascendente e a Casa 8, parte do perfil sexual, conjuntos no elemento Terra entre inúmeras outras coisas, potenciam o sensorial, neste momento recebem a visita de Saturno (autoridade, disciplina). Marte no MC, desbloqueia energia, acelera, muda situações, quando estão para acontecer.
A Lua progredida, em contacto com Júpiter e Saturno, assuntos internacionais e de justiça. O arco solar de Saturno, conjunto à oposição natal, Úrano – Marte no eixo horizontal, vontade dominante e a intensidade que dedica à sua criatividade, Úrano rege a Casa 5 (a outra parte do perfil sexual) e Marte a 7ª, dos relacionamentos e projecção pública, a receber a restrição e energia disciplinadora de Saturno.
Neptuno rege a Casa das rotinas e de trabalho, o cinema mas também é símbolo do que é velado encontra-se peregrino na carta, ou seja corre e faz o que quer, recebe o arco solar de Júpiter, haverá algum truque para o salvar desta situação legal?

Caso RP tivesse consultado um astrólogo, sabendo o risco que corria, facilmente teria sido avisado para evitar esta exposição, apesar do apelo de receber as honras do prémio que o fez viajar.

A pena data de 1978, quando Saturno se opunha a Júpiter – Vénus e Neptuno activava Plutão, experiências peculiares, mais interessante se torna se tiver em mente que este Plutão (perspectiva de poder) forma uma quadratura em T com a oposição Úrano – Marte, potencializando a sua individuação e irreverência, constante na sua obra e muito provavelmente na forma como se relaciona. Podendo dar-lhe mesmo uma noção de impunidade.