mudanças e reformulações

de uma maneira ou de outra com Plutão a aspectar um dos luminares ou ângulos da carta astrológica, no caso dos chamados aspectos difíceis ou desafiadores, antes da mudança reformadora, somos muitas vezes levados a ponderar no que já se passou. No que ficou enterrado lá atrás, sentimentos, desejos e pessoas como se fossem agentes provocadores que nos fazem pensar no nosso presente depois daquilo, no que fizemos e deixámos para trás.

Este exercício é preciso e precioso, com Plutão somos levados a acertar contas com o colectivo, com o que nos rodeia, a nossa perspectiva é posta à prova, a passada antes de alterarmos para a nova, no meio está o que parece ser o limbo, o que ficou para trás já não nos pertence mas ainda não chegámos ao outro lado. Tudo isto é feito com intensidade, a pulso e por vezes a custo. Com a Lua os sentimentos e as nossas necessidades emocionais, o reino feminino, a mãe, irmã e amigas terão algo a dizer e a trazer. Com o Sol a nossa essência, onde de nos sentíamos confortáveis e o que era atávico parece sujeito a alteração, nós à mercê dos outros. Com o Ascendente como os outros nos vêm, estamos no processo de alteração da persona, de uma forma mais ou menos pública, o que logicamente poderá incluir alterações com o outro. Com o Meio-do-Céu, a nossa vida profissional estará em reforma o muitas vezes indicia alteração na nossa casa, o Fundo-do-Céu.

Em se tratanto de Plutão e prespectivas, o trabalho seja ele qual for torna-se tão mais difícil quanto mais se resistir, se bem que por vezes possa parecer que o mundo todo se lembrou de nós, se virmos todos estes eventos como agentes ajudantes do processo da nossa transformação, vamos assitindo à nossa história como a de um filme empolgante em que a cada passo podemos ir transformando e evoluindo a história do artista principal, nós mesmos, sem pressa do final mas sim com o maior cuidado em cada cena, já que uma leva a uma outra.