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São muitos, uns mais que outros sentem uma constante divisão entre o mental e o emocional; muitas vezes a vida que quase sempre é irónica nos leva a que enfrentemos situações em que esta divisão se torna mais patente, também muitas vezes acabamos por repetir comportamentos que se padronizaram, defesas adoptadas desde cedo ainda sem entendermos sentimos necessidade de nos defender. Como os deuses se devem rir...Como seres incompletos é a nossa própria divisão que nos provoca por isso saímos em busca de paliativos, de respostas, de complementos para o que nos falta, levamos connosco os nossos maiores medos e talvez por isso acabemos por os encontrar.

Em astrologia aprendemos que os Planetas simbolizam necessidades de; a Lua as emocionais, Marte de aplicar energia, Saturno de organizar e trabalhar para, Vénus de socialização, Mercúrio de pensar e expressar ideias, Júpiter a recompensa que cremos nos ser devida, Neptuno confunde-nos e torna-nos convictos, Úrano necessita encontrar a sua individualização, Plutão potencializa, o Sol a essência que nos é natural.
Aprendemos também que as Casas representam àreas de vida, palcos do nosso próprio teatro cujo roteiro é escrito por nós e por isso muitas vezes a trama tem um fio conductor ou seja há cenas que se repetem.

Os Trânsitos, quando os planetas ao longo da vida vão tocando em pontos cruciais da carta de cada um, activando energias e as cenas da peça que escrevemos parecem atingir o ponto alto, a oportunidade está criada para que aquela história se aprofunde e faça sentido, se transforme. Não têm que se trocar actores mas as actuações.

Como argumentistas estamos a chegar a um destes pontos das nossas histórias; é já no fim de Maio que Úrano faz a sua 1ª entrada em Carneiro, individualizar, arriscar, experimentar, modernizar será concerteza a palavra de ordem, novas ideias, alterações do que foi até ali. Esta provoção globalizada, estará mais presente nuns que outros, (os que têm planetas e/ou ângulos nos 1ºs graus de signos Cardinais, Carneiro, Câncer, Balança e Capricórnio) a oportunidade de se escrever com uma maior verdade e liberdade. A oportunidade de se SER.
Aproveitar a oportunidade para re-escrever e aceitar a mudança largando estilos antigos.