Procurei mas não encontrei a hora de nascimento, terei que me contentar com a carta solar de Elizabeth Gilbert, cujo estilo de escrita no Eat, Pray, Love me proporcionou deleite e um sentimento que tudo estava certo. Sol em Câncer e Lua em Virgem, energia para criar segurança emocional canalizada para a necessidade de ser correcta, exacta e conclusiva. Com pena minha e por não saber a hora não me alongarei nos aspectos da Lua, nem tão pouco acerca do Ascendente. Saliento a curiosa conjunção natal de Júpiter - Úrano, no grau Cardinal em Libra. Uma expansão da individualidade, da abertura para o novo.
Em 2006, publica o livro, olhando os transitos na altura; Plutão ao eixo do Nódulo Lunar, entre outras coisas mais pessoais, a identificação com um largo grupo, o publico.
Plutão com a sua lentidão terá também feito a sua quadratura ao Plutão natal, a mudança de perspectivas e terá ter aspectado também à Lua em Virgem, o que já se sabe assinala sempre períodos de vida em que buscamos obsessivamente a nossa verdade, desenterrando o que não era consciente até ali, momentos de grande transformação e crescimento.
Úrano aspecta a Vénus o que espelha bem a fase relatada no livro no que se refere aos amores, interrupções e súbitos começos, a necessidade de emancipação. Entre outros não menos importantes, saliento o arco solar de Mercúrio a Neptuno, a imaginação ao rubro e com uma especial consciência do todo, do que fica além dos limites a que nos habituámos. Afinal o livro é bem um espelho disso, uma viagem espiritual exploratória pessoal.
Em 2007, é convidada da Oprah Winfrey para falar da sua nova filosofia de vida, por acaso assisti a essa entrevista. Onde relata a quantidade de hábitos alterados, na sua vida mundana, na alimentação, etc. São várias as mudanças e profundas, daquelas que só nos são possíveis quando nos transformámos interiormente. Nessa altura, um arco solar de Úrano a Saturno, o novo a desfazer o tradicional, o conservadorismo, o passado.
O filme, que hoje vi, estreado a 13 de Agosto, precisamente quando a dupla em trânsito Júpiter - Úrano activa a mesma dupla natal, um reflexo fantástico daquela necessidade natal, de reconhecimento e apreciação. O filme para quem leu o livro, é uma agradável surpresa, a adaptação excelente, a trilha sonora fantástica. Para quem não leu, um filme muito bom de se ver, cheio de diálogos interessantes e que nos faz sair do cinema com um sorriso nos lábios.
Nota: todos os aspectos referidos são os dinâmicos, ditos tensos, já que são estes que fazem disparar ao contrário dos facilitadores. Nunca será demais recordar que em astrologia as condições estão claramente apontadas, o que cada um faz com as oportunidades, é da responsabilidade individual, por isso os resultados são uma consequência de...
6 comentários:
Olá Ana Cristina
Li o livro duas vezes e preparo-me para ir ver o filme logo que chegue á nossa cidade.
Um livro que me marcou e apesar de não perceber nada de astrologia, a análise que fazes é muito interessante. Gostei de estar aqui.
Beijinhos
:) Não te vais arrepender o filme está óptimo, nem dei pelas 2horas.
Beijo e foi um prazer ver-te por aqui.
Quero muito ver o filme. O livro é excelente e esta sua análise está maravilhosa.
Beijos e abraços
António
Obrigada António, o filme está uma delicia e a música então.........saímos de lá muito bem, como dizia a Martina que me acompanhou, com fé :)
Ana
Eu li o livro e me identifiquei muito com o momento que ela viveu no início do livro.
Tive vontade de pegar a estrada, mas meu neturno me escurece muita coisa e não tenho bases como ela tinha, por ex um bom emprego...
Na verdade ainda estou pensando em largar o pouco que tenho e partir para o nada, mas nem sei com que objetivo também...
Isso me pára entende. Consegue compreender ? Meu deus que coisa...
Mas voltando ao livro. Amei e vou assistir o filme com certeza ainda esta semana.
Beijo.
Chris, espero que passe 2 horas agradáveis, como eu passei a ver o filme. Cada um tem a sua história, a riqueza da vida é apreciar as diferenças e ir construindo a nossa individual.
Abraço
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