14 de abr. de 2008

A vida


Uma questão que me é colocada várias vezes; - Então a nossa carta astrológica é sempre a mesma desde que nascemos até que morremos!?

É sim, mas também nós viveremos dentro do mesmo corpo desde que nascemos e nem por isso permanecemos inalterados. A carta astrológica sendo um espelho da evolução vai reflectindo com fidedignidade a nossa realidade o que nos dá uma clara antevisão do futuro, com base no visível e invisível.
Este desenvolvimento, crescimento é pessoal e intransmissível trata-se de uma sinergia entre factores; a vontade (Sol), alimentando a necessidade (Lua), que por sua vez são apreendidas por uma determinada forma de raciocínio (Mercúrio), que nos levam a actuar (Marte), de forma a sermos socialmente vistos como (Vénus).
Depois teremos que juntar as condicionantes do meio ambiente, oportunidades (Jupiter) o nosso trabalho e preserverança (Saturno); abrir aos outros e ao mundo, correr o risco, Úrano-Neptuno-Plutão, testando a nossa crença, individualidade e força.

Ao longo da vida o horóscopo como um relógio vai dando "horas", como cada um aproveita a hora de almoço,a dos 10 minutos de pausa ou a da happy hour depende da vontade de cada, do nível social e ambiente em que se encontra.
O mesmo acontece com o desenvolvimento individual, estes três parâmetros deverão ser considerados, estamos sempre a tempo de alterar hábitos, substituindo por outros que contribuam para que nos aproximemos cada vez mais da vida que queremos para nós.

O movimento dos planetas, uns lentos e demorados outros mais fugazes, criando tensões com os aspectos natais do nosso relógio pessoal, estas tendem provocar o desassossego que nos conduz eventualmente à mudança. Dependendo da atitude com que se viva essa tensão, tomando um comprimido para dormir e relaxar, aproveitar a onda para fazer algo que se tem vindo a adiar...

Nada há de mais belo e legítimo do que o homem fazer o bem e como deve ser, nem ciência tão difícil do que saber viver esta vida bem e naturalmente; e, de todas as nossas doenças, a mais terrível é desprezar o próprio ser

Michel Eyquem de Montaigne
França
[1533-1592]
Ensaísta/Escritor

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