16 de dez. de 2008

coisas no ar


A reflectir sobre energias e daquelas que atraímos para o nosso vórtice; como em tudo na vida para vermos os reflexos temos que usar o contraste. Ou seja temos que articular com outros seres humanos. Eu sou uma adepta da meditação e presto muita atenção ao tipo de pessoas que me procura e aos assuntos que me são trazidos, claro que de uma forma mais técnica qual o planeta que se salienta, caso haja um. Há quem ligue o rádio e intua mensagens pela música ou noticia que ouve, quem está atento sabe do que falo, outros irão pensar que estou no limiar da sanidade mental. Não é que o rádio tenha lá uma vozinha à espera que o liguemos para nos dar um recado, acredito sim que há vezes em que nós estamos mais sintonizados que em outras. Antigamente o homem não tinha as distracções todas que hoje existem, actualmente o silêncio parece ser um luxo, até mesmo os que vivem sozinhos têm que ter a sorte de ter vizinhos civilizados, com todo este ruído é natural que fique mais difícil ouvir o eu superior, a intuição, a inspiração, o que cada um quiser chamar. Não se tratando de tretas da nova era, qualquer executivo sabe que se andar o dia todo a correr provavelmente não terá cabeça para planear o que quer que seja em prol do crescimento da empresa assim como será difícil que lhe venha alguma ideia fantástica para resolver aquele ou o outro problema. Hoje mais uma vez tive uma experiência curiosa e enriquecedora; o 1º caso um homem o 2º uma mulher cujo grau do Ascendente era precisamente o mesmo. Quando terminei a preparação de ambas as consultas, estava em pulgas para conversar com os donos para que fosse dada vida a cada um dos quadros que eu tinha delineado. Estamos a falar de pessoas de diferentes faixas etárias e portanto diferentes fazes de vida, se eu tivesse que falar em abstracto de ambas as cartas, provavelmente iria usar uma linguagem muito idêntica se não a mesma, salvo alguns ajustes, já que as angulares estavam a ser atacadas pelos mesmos movimentos. Por isso foi deveras gratificante, quando depois de ver uma movimentação que na maioria da vezes se reflecte em atrasos, ambas as pessoas tinham hipóteses de projectos que caberiam naquela fase de vida que nem uma luva, nenhum dos dois os estava a levar muito a sério. O facto de termos conversado acerca de, sei que ambos saíram a matutar mais seriamente do que o tinham feito até ali e para isto serve a astrologia. Para ouvirmos ou recordarmos aquelas ideias que nos bateram, mas que assoberbados no dia-a-dia, acabamos por deixar passar e por vezes se perdem no ar.

4 comentários:

Unknown disse...

Ana Cristina,

Gostei muito, além de ser uma visão profunda de astrologia.

Desde 2004 que começo com uma meditação colectiva sempre que faço uma palestra, aula, etc.

Os resultados são excelentes. Nunca ninguém resistiu a essa prática.

Que atraí para mim na ultima «oficina» na Ericeira? Todos os presentes tinham longa prática de meditação.

Foi uma experiência óptima.

Ana Cristina disse...

António, muito obrigada. Gostei de saber desse inicio e muito interessante essa atracção.
boa noite.

Maria Paula Ribeiro disse...

Minha Santa amiga,

Eu vivo sozinha e os meus vizinhos mais próximos são pinheiros! lol :=)

Mas como estive de "Molho", esse silêncio que muito bem referes, faz-nos ouvir aquilo que mais queremos ouvir: nós próprios, no mais fundo de nós onde estão as respostas que tantas vezes queremos ouvir...e que não ouvimos por andarmos que nem "baratas tontas" no dia-a-dia.

Por vezes, quando quero ouvir essas repostas, vou até ao parapeito da janela, a olhar o céu, olhando os planetas visíveis e faço-lhes as perguntas... :=)

É bom voltar a tua leitura! :=)
Beijinho grande

Ana Cristina disse...

Maria Paula, gosto dos teu vizinhos, e vês que bons conselheiros que são, até que essa gripe te trouxe uns vírus amiguinhos LOL. Folgo em saber que te sentes melhor e que deste por bem empregue o "choco" assim é que é.
Beijo