1 de nov. de 2008

pássaros feridos


Uma história para graúdos pequenos que já viram pássaros que andam a voar soltos e despreocupados numa chilreada danada, isto apesar dos avisos dos pais que têm que estar atentos, mas se sentem tão felizes com a liberdade que sentem no voo que nem ouvem. Quando de repente vão de encontro a uma janela e caem no chão desamparados, ás vezes sem entenderem o que lhes aconteceu e se há quedas que podem ser fatais. A nós humanos também acontece batermos contra as janelas, não poderemos dizer que não entendemos porque somos racionais e conhecíamos a rota de voo por isso tínhamos conhecimento de um obstáculo, como o pássaro caímos e por vezes com muita gravidade, só que como somos humanos temos capacidade para nos levantar e curar as nossa feridas, mesmo que a dor quase nos sufoque. Falo das feridas emocionais e por isso falo de dois planetas a Lua e Vénus, quando tocados por Júpiter temos a expansão e a fruição a vida é um voo maravilhoso. Quando tocados por Saturno, de repente aparece uma janela para nos dizer que temos que rectificar a rota. Olhando uma carta astrológica podemos ver a quantidade de barreiras (movimentos retrógrados) a 1ª queda deve ser um aviso muito sério, já que uma das próximas pode ser bem mais forte. Saber que elas estão ali, deverá ser um alerta para os nossos limites e saber que não basta ter asas, é preciso ter um plano de voo.

10 comentários:

Unknown disse...

Boa tarde, Ana Cristina,

Por sermos quem somos - seres humanos em aprendizagem constante - os planos de voos para assuntos emocionais nem sempre funcionam. Na verdade, poucas vezes funcionam. Às vezes precisamos ir contra as janelas, não uma, mas várias vezes. Conseguimos levantar-nos sempre e seguir em frente.

É bom ter um plano de voo, sim. Mas não há garantia de o sabermos aplicar, ou, mesmo sabendo aplicá-lo, o queiramos fazer.

Eu fui contra várias janelas ao longo da minha vida.

=) =)

O artigo «Planear» já está no site da Escola. Muito obrigado.

Bom fim-de-semana.

António

Ana Cristina disse...

<"É bom ter um plano de voo, sim. Mas não há garantia de o sabermos aplicar, ou, mesmo sabendo aplicá-lo, o queiramos fazer.">

António é isso mesmo, viajem complicada esta :-)os planos de voo podem estar viciados. Obrigada.

Abraço

Ana Cristina disse...

<"É bom ter um plano de voo, sim. Mas não há garantia de o sabermos aplicar, ou, mesmo sabendo aplicá-lo, o queiramos fazer.">

António é isso mesmo, viagem complicada esta :-)os planos de voo podem estar viciados. Obrigada.

Abraço

Ana Cristina disse...

o meu caixote do lixo desapareceu, não posso atirar fora comentários :-(

Maria Paula Ribeiro disse...

Boa noite Ana,

Convenhamos não bater sempre na mesma janela. O vidro é tão frágil que nos arriscamos a bater no vazio! :=)

Mas é bem verdade tudo o que disseste, ou "num bater na janela" ou "meter o pé na poça". Entre cabeças rachadas e pés torcidos,valha-nos os médicos que temos... e aproveitar a convalescença para mudar de rota...

Mas..será que nestas coisas não podíamos ligar o piloto automático? :=)

Jinho

Ana Cristina disse...

MP, gostei do piloto automático, mas das 2 uma; ou temos que o programar ou vamos ao sabor do vento.
Beijo :-)

princesaesquimo disse...

Olá Ana Cristina
Parece que fiz bingo, tenho tudo o que dizes e agora o plano de voo? Vamos andando e aprendendo sempre!
Planear até planeio o pior é o resto.
Beijinhos

Ana Cristina disse...

Bom dia Sam :-) ajustes que todos tempo que ir fazendo :-)
Beijo e votos de bom domingo

Astrid Annabelle disse...

Ana Cristina, você me fez lembrar da minha residência anterior aqui em Ubatuba...ficava numa encosta e tinha amplas janelas e portas de vidro que davam para terraços com uma visão cinematográfica. E eu vivia por lá e com isso estive presente em muitos momentos onde beija-flores batiam nos vidros. Salvei quase todos, menos um.
Percebi, lendo seu artigo, que era uma lição de vida que eu só entendi agora, nesse mesmo instante.
Agradeço por isso! Nada é por acaso mesmo!
Um beijo grande.
Astrid

Ana Cristina disse...

Astrid, é bom quando se faz luz não é!? Estive em sua casa há pouco, adorei a história.

Faço uma pequena ideia da vista dessa janela....
Beijo