padrões de resistência

Uma grande maioria de nós já experimentou e já tomou consciência do poder da resistência; quando a vida parece que nos contraria ao não nos dar aquele(a) amante que desejamos e pelo qual fizemos de tudo para conquistar ou, aquele outro desejo que nos consome e que permanece continuamente fora do nosso alcance, quando teimamos em não experimentar uma nova solução por medo, por não conhecermos, por falta de confiança, não nos permitindo uma perspectiva renovada ou à oportunidade de iniciar uma outra coisa. Evocamos então o sentido de responsabilidade para nos escusarmos a decisões de fundo, daquelas que irão alterar a zona de (des)conforto, culpamos os outros, a vida, o destino como se não fizéssemos parte do processo e não fossemos responsáveis por este todos os dias.
Momentos em que nos sentimos isolados, sem a compreensão dos que nos rodeiam e até os podemos achar levianos nas suas posturas perante o problema que sendo o nosso, é o maior do mundo. Tudo isto são faces e fazes de resistência, quando o medo nos coíbe de evoluir, de arriscar, de experimentar e nos mantém prisioneiros a necessidades de controlar, dando-nos a sensação que somos o pilar e que se nos afastarmos tudo desaba. A responsabilidade deixa de ser um estado promocional e evolutivo transforma-se na chave da nossa cadeia.

Estando a falar de Saturno, estas são conversações e tomadas de consciência mais ou menos longas, cada um terá o seu tempo e, também há que ter em atenção o natural grau de resistência que cada um trás e tem padronizado. Como já quase todos sabem Saturno entrou em Balança, onde se manterá até 2012, em Fevereiro próximo o movimento retrógrado vai devolvê-lo a Virgem para voltar a Directo em Junho. Isto quer dizer que quem tiver Luminares, Ângulos ou os seus regentes nos últimos graus dos Signos Mutáveis e no Ponto Cardinal, irá ter oportunidade de concretizar ou no seu pior de sentir todos os efeitos da resistência; o cansaço, a solidão e muitas vezes a doença.

Esta será hora para colocar em prática a teoria que aprendemos nos livros, a hora de testar o nosso grau de confiança numa ordem maior, a hora de acreditar na nossa capacidade de trabalho, a hora de vivenciarmos as frases feitas; - quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, de transformar os desafios em oportunidades de equilíbrio. Tempo de olharmos os relacionamentos de uma forma equilibrada e honesta.