2010

olhando retrospectivamente o ano, a nível pessoal, a nível mundano e muito ajudada por aqueles que me procuraram, no sentido de entender o que se estava a passar, vejo o ano de 2010, como o da transformação.

O ano em que as seguranças, as instituições sofreram abalos. O ano em que o pessimismo rondou, o ano em que muitos e cada um à sua maneira teve que enfrentar as falhas do seu lado capricorniano. O ano de Plutão em Capricórnio.

Todos temos Capricórnio e Saturno em alguma parte do horóscopo o que quer dizer a reflectir alguma área de vida.
Área essa que requer um trabalho acrescido, aonde nos queremos afirmar como responsáveis e por isso muitas vezes nos esquecemos de como se pede ajuda.

Plutão, planeta (para mim continua a ser) que descrito como o da transformação, palavra vã até termos embarcado nessa viagem cheia de monstros. Estes enormes que nos fazem sentir impotentes, como se terão sentido alguns dos marinheiros portugueses, quando há séculos partiam à descoberta de mundos.  Sem dúvida chegavam a terra, homens transformados.

Assim acontece com alguns que nesta viagem pessoal, assinalada na cartas por um forte contacto de Plutão, viram a sua vida transformada, depois dos sustos enfrentados, os monstros perderam a força QUANDO PERCEBERAM O QUANTO DO PODER MONSTRUOSO ERA DE FACTO O SEU PRÓPRIO MEDO.

Depois desta tomada de consciência, segue-se realidade de que a maior guerra do ser humano é aquela que trava consigo próprio, não pode virar as costas e deixar de falar, não se pode divorciar, não pode cortar relações... Tem que se aceitar e transformar.

Aqueles que conseguiram este ano olhar de frente os seus maiores receios, que depois das lutas se apaziguaram, podem-se preparar para a nova fase, a da novidade, a da mudança, a da libertação. Uma vez que aquele ponto da carta, tão pressionado por Plutão, aquela parte da vida que nos deu tanto trabalho, irá continuar na berlinda.

Desta feita Úrano, cheio de inesperados, de súbitos impulsos, de novidades.
Desejo a todos uma fantástica preparação para a oportunidade de serem cada vez mais vocês próprios e sabendo quão importantes são para o colectivo.