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26 de out. de 2010

verdade, verdadinha

numa altura em que os relacionamentos estão e estarão na ordem do dia, ou seja a ocupar as nossas mentes e corações; cada um com as suas questões...  Uns irão prolongar este tempo e processo mais do que outros.

Ocorreu-me dizer, para alguns repito-me, que não há vencedores nem vencidos nestas "querelas" e que a MAIOR luta é connosco mesmos. Esta é a verdade verdadinha.

Como astróloga, tenho o privilégio de conhecer muitos enredos, uns mais complicados do que outros. Na sua maioria as pessoas ATÉ sabem o que está em jogo. Aceitar é o complicado!
Na grande maioria das vezes são as próprias que estão em processo de libertação, crescimento, mudança. MAS têm receios, aquilo vai contra tudo o que idealizaram na vida,  elas estão a viver com o ideal que criaram e não com o(a) outro(a), vai contra o que se habituaram, tira-os da zona de conforto.

Pelo ideal se sujeitam, até um dia...esta fase que pelos vistos entrou em força, Saturno em Libra, é precisamente a ideal para se ir a fundo no equilíbrio dos relacionamentos, a bem ou a mal, facilitando nós ou não.

Verdade, verdadinha, uma relação amorosa tem que significar crescimento, liberdade de ser, prazer e paz para os dois mas para isso é necessária a paz E consciência individual, obter esta através do outro, não! Coitado do outro e de nós.

Todos o fazemos um pouco eu sei e por isso um dia vamos perceber que o outro já não basta, até nos deu tudo o que tinha...mas a falta é residual. Foi bom mas...

Enumerem o que a relação com outro(a) vos trás; a calma de uma rotina, os filhos dos dois, de se sentirem amados, a ideia de que tudo está como devia estar, o hábito, a situação financeira, os amigos e a envolvente social, o companheirismo de anos, o arrumar de "coisas", o sexo e muitos mais...  Claro que há aqui um factor que turva isto tudo, as emoções invariavelmente agregadas, que nos derrubam, que nos magoam, que nos turvam. É AQUI que se torna importantíssimo que nos conheçamos amplamente, que saibamos aceitar enganos, ilusões, receios, traumas, etc, etc. Que aceitemos o que somos hoje, despidos e desmascarados.

Conselho; chorem, desabafem, deixem que estas (as emoções) se manifestem. Depois peguem num lencinho, sentem-se e chamem pelo vosso Mercúrio (mente racional) e tenham uma longa conversa, sem subterfúgios. Esta pode ser com interlocutor ou não,  preciso é que estejam dispostos a sair do nevoeiro, a aceitarem-se. E a ouvir outra coisa do que aquilo que gostariam.
Esta é a altura ideal para o fazerem.

Quando se começa a perguntar  pela sinistraria (a relação entre os 2 mapas astrológicos), está tudo estragado, porque se duvida? Porque o Marte e Lua estão em tensão? Porque o Saturno e o Úrano disputam?

Quando me pedem este, com a devida autorização de ambos, ocorre-me logo perguntar o que procuram que não esteja nos mapas pessoais, uma vez que isto acontece quase sempre em tempos de crise. As mesmas que se perfilam  para nos fazer contactar com parte de nós que temos omitido, evitado. Não é o casal que está em causa, esta é uma consequência.

14 de fev. de 2010

bloco carnavalesco

Todos a certa altura da vida gostamos de indicações, é sempre bom ouvir falar de nós de uma forma que nos revejamos naquelas palavras. Mas ninguém deseja ser mandado ou ouvir serem-lhe atribuídas qualidades que não sente em si, não confundir com aquilo que ocultamos.

A astrologia usa uma linguagem simbólica como se fosse um alfabeto planetário e alguns são estudiosos deste. Por isso vão interpretando as indicações e estas são preciosas como já várias vezes referi, como um planning. Também acontece que quando se perfilam estes grandes transitos como o actual Saturno - Plutão, muitas pessoas se identifiquem no mesma onda de grande transição, chegando esta a cada um de nós por diferentes áreas de vida; a pessoal, a profissional ou por assuntos do lare/ou parceiros.

Alturas de teste, alturas de enfrentar medos (olhá-los de frente) e ter a coragem de pedir ajuda, de reagir, de dar a volta por cima. Momentos de oportunidade.

Sendo o horóscopo um espelho da vida do individuo, não poderemos passar a vida a olhar para o espelho à espera que a vida aconteça, correndo o risco de não sairmos e perdermos a festa; olhamos para o espelho para ver se estamos bem arrumados e lindos para sair...e depois vamos brincar, trabalhar, confraternizar, viver.

Imaginem que foram convidados para um baile de Carnaval e sabem que festa vamos encontrar algumas pessoas que de alguma forma nos vão fazer querer estar no nosso melhor; porque gostamos muito delas ou pelo contrário, pessoas mais novas e inconsequentes outras mais velhas que poderão estar ali só a vigiar comportamentos. Estarão lá uns Martes que não param e até nos desafiam para loucuras, umas Vénus que esbanjam charme, e cada uma à sua maneira mostra o seu melhor para cativar,  uns Mercúrios a falar pelos cotovelos e uns até a criticarem, uns falam com todos outros só dão confiança a alguns. Uns Saturnos que contam piadas mordazes e abanam a cabeça às loucuras de Marte, intrigados com o comportamento das Vénus, uns Júpiteres que põem pilha em todos e ficam a observar os fogos de artificio, dando grandes gargalhadas.
Se durante a festa nos aproximarmos de Úrano vamos querer ser originais e marcar pela nossa independência, se ficarmos ao lado de Neptuno vamos beber uns copos e curtir a música, se escolhermos Plutão aí vamos querer que a nossa maneira de estar influencie a sala toda. Como o vamos fazer, como nos vamos
comportar, estará directamente relacionado o nosso grau de educação de cultura, de experiência de vida e com aquilo que valorizamos. Cada um irá nivelar a sua postura e comportamento por aquilo que sente ser e não porque alguém estava por perto e se mostrou ou fez por por nós. Cada um é responsável por pintar a sua roupa de festa.

Assim estão os planetas para a nossa vida, nós é que a fazemos. O Carnaval passa rapidamente assim como a vida. Ninguém vai querer voltar para casa sem ter aproveitado bem a festa.

26 de nov. de 2009

13 Dezembro - Caldas da Rainha

Cruz Vermelha


Uma forma de partilhar e ter a honra de ajudar a Carmen.

26 de jun. de 2009

enredos de vida


Foi uma pergunta que me inspirou para escrever acerca da relatividade, o bom e mau e potencialidade, até onde, de que tamanho.

Neptuno - Marte, imaginação - acção, numa carta são sugestivos de carisma, este pode ser presente numa figura carismática no seio da sua família e daqueles com quem convive ou então estas qualidades que destacam aquela pessoa poderão ter uma dimensão mais pública e o seu carisma observado por muitos.

A projecção pública e protagonismo, Saturno - Plutão, ambição - domínio, sugerido num horóscopo não nos assegura a qualidade deste protagonismo, ou seja se a fama será merecedora de aplausos ou contestação.

A criatividade sugerida por Vénus - Plutão, estética - obsessão, terá que ser canalizada para poder aparecer transformada em arte e não se tornar num desperdício.

O individuo pode cumprir o seu ideal de diversas formas que vão além daquelas que nós observadores esperamos ou antecipamos. Assim como a grandiosidade e a projecção estará sempre ligada ao meio que a envolve. O meio como sabemos pode ser uma casca de nós ou do tamanho do mundo.

Vivemos numa época fabulosa no que toca aos meios de comunicação e informação, o que acontece no outro lado do globo pode ser visto deste lado em simultâneo. Se bem que isto por um lado nos facilite e enriqueça o nosso dia-a-dia também traz para a nossa vida o drama e peso que não faz parte da nossa realidade.
Ultimamente a não ser que se esteja recolhido, isolado do mundo e num monte bem alto, é que não ouviu falar da crise, por isso esta vai encorpando e ganhando força, todos falam dela. Numa época em que uma abertura a valores e fé nos movimentos colectivos é tão importante, Júpiter - Neptuno, expansão - ilusão, as histerias colectivas ficam na outra extremidade. A fuga para a montanha é menos perniciosa do que o espalhar do conflito e confusão como tem sido apanágio da maioria dos órgãos de informação e comunicação.
Cada um de nós pode e deve, Úrano - Saturno, excentricidade - tradição, ter um papel mais relevante como o de não contribuir para este movimento subversivo de negativismo.

22 de jun. de 2009

um sem fim...


Se pensarmos que existem livros inteiros e obras de mais de um volume a falar de um planeta só, percebemos que há muito a dizer acerca de. Tenho para mim que por mais que falemos de um planeta há sempre algo mais a ser dito, uma perspectiva que a acrescentar. Depois é necessária a pratica, clareza e arte para que aquele vasto simbolismo faça sentido naquilo que nos propomos analisar.
Neste ambiente de blogue tenho a oportunidade de vir a discorrer pelas várias facetas que cada planeta oferece e à laia de diário, deixo-me ir pela faceta da qual me parece mais pertinente falar naquele momento, reflexões minhas que vão sendo enriquecidas por muitos, a quem agradeço a confiança.
Tendo em conta o simbolismo e o potencial que nos é sugerido pela a configuração que chamamos de horóscopo; se esta se refere a toda uma vida e ás várias vertentes desta ou mesmo a eventos como na astrologia electiva e ou países como é o caso da astrologia mundana é natural que seja necessário uma focalização, para que se saiba interpretar o que é importante para cada situação. Caso eu esteja em busca de indicações relativas à via profissional, fixar-me nos simbolismos filosóficos ou psicológicos poderá levar-me para um sem fim de situações e de repente aquela pessoa pode ser tudo; como diz Noel Tyl quando confiamos no arquétipo de um planeta não é necessário acrescentar o arquétipo do signo.

Quando quem utiliza esta linguagem simbólica que é a astrologia e ao analisar uma situação; dizem pode ser assim mas também pode ser assado... Por muito certos que estejam, aos leigos e detractores dão razões para que estes emitam emitam comentários do tipo: - Pois pode ser tudo. E só vêem nisto um jogo defensivo do astrólogo e não a abrangência dos símbolos. Não lhes posso tirar a razão principalmente quando vejo dissertações profundas e intimas acerca de vidas, para as quais os donos não foi consultados, tidos ou achados. A astrologia papparazi. Analisar cartas de famosos faz parte e é importantíssimo para todos os que estudam astrologia, ao observar as vidas dos que se tornaram célebres por diferentes razões, podemos aperfeiçoar técnicas já que temos ali um manancial de exemplos de reflexos externos, mas o colorido psicológico o sub-tom pessoal só muito raramente nos é facilitado. Esta fantástica tónica, só pode acontecer com a ajuda do dono e com a sua pessoal franquia daquele micro-cosmos que é o horóscopo.

11 de jun. de 2009

letras com nexo


Sem planetas à mistura mas profundamente reflexivo. Neste meu espaço, faço questão em evitar falar astrologuês e quando tem que ser não o posso fazer sem que lhe junte a devida explicação em língua de gente, porque gostaria que pessoas que não conhecem o idioma dos astros o lessem, gostaria que astrologia não fosse sinónimo de alienação e, gostaria de acabar com o estereotipo do astrólogo-adivinho-curador-shampoo 3 em 1, porque valorizo a vida humana e só porque tenho dificuldade em aceitar só o que está à vista, numa visão tridimensional preciso de mais e por isso vou ao seu reflexo perscrutar o que está na sombra.
Depois quando nos habituamos a pensar e discernir com esta ajuda cósmica, não porque eles os astro nos influenciem mas porque eles têm uma carga simbólica que reflecte o que está e o que não está à superfície, ou aquilo que preferimos não ver.
Quando em conversas informais, vêm à baila situações ou fazes difíceis que alguém está a atravessar, a 1ª pergunta que me ocorre fazer é qual a faixa etária em que o dito individuo se encontra, esta informação imediatamente me vai colocar no ciclo de vida em que se encontra no momento, não importam as circunstâncias, sem menosprezo por estas porque as há bem dolorosas. O que quero dizer é que mesmo não sabendo os acontecimentos em si, saberei eu ou outro astrólogo atento, o confronto que se está a dar. Se a seguir alguém disser o dia do aniversário da pessoa de quem se falava, ficamos a saber onde está o Sol, a coloração dada pelo signo portanto a essência básica. Se pensarmos que este progride no signo cerca de 1 grau dia e se nos disseram que que nasceu a 11 de Junho, sabendo que o Sol entrou em Gémeos a 20/21 Maio por isso deverá estar nos graus 21/22 na carta da referida pessoa e com as mentes ligadas ao cosmos saberemos onde andam os planetas transformadores e o tipo de modificação que estará o dono do Sol a viver.
Estamos num ambiente informal e ninguém sério, detentor destes conhecimentos os deverá usar para se armar, mas poderá fazê-lo para elevar o nível da conversa e para trazer algum alívio se for o caso disso. Mais uma vez não sendo necessário misturar os planetas, já que recitar estes aleatoriamente será como dizer letras sem as juntar, um amontoado em nexo e sem significado, ao passo que estas devidamente conjugadas, trazem alegria, bem-estar e prazer.

27 de mar. de 2009

coisas


Quem frequenta e interage na Internet, está habituado ás situações engraçadas, pessoas que se conhecem, assuntos que se ficam a saber, num clique vamos da aldeia em Trás-os-montes para Tampa na Florida. Eu sou das que defendo estas comunicações com unhas e dentes, até o telefone se tem tornado quase obsoleto. Gosto desta sensação de estar ligada a tudo e a todos num ápice, se assim quiser. Coisas de Úrano. Para os que dizem mal e falam dos perigos, só posso dizer que é falta de conhecimento, idêntica há daqueles que se põem a falar de astrologia, dizendo mal e que não acreditam...como se isto fosse uma religião e no meio vão dizendo que já foram a um astrólogo e que ele não acertou em nada...para outra vez escolham melhor ou seja alguém que não prometa resolver a vossa vida com uma cirurgia com uma anestesia geral, ou seja sem a vossa participação. No meio desta ladainha vão dizendo que não percebem nada do assunto...é por isso que eu não falo de lençóis freáticos.

As palavras que são colocadas no motor de busca e que excedem todas as outras são: o que me diz o meu signo hoje. Não vou dar nenhum prémio; para todos estes, as minhas desculpas não era minha intenção enganá-los ou deixá-los pendurados mas já que aqui estão entrem e sentem-se, espero que não se arrependam do engano.

4 de mar. de 2009

defeitos de fabrico


Todos temos algum, o tamanho poderá vir a ser aumentado ou perpetuado pelo próprio ou não. Refiro-me os tais padrões que mesmo não sendo saudáveis, teimamos em preservar como um hábito que dá trabalho alterar, a dieta que se adia constantemente. Um dia à força somos obrigados a parar e mudar mesmo, seja parar de fumar ou seguir uma dieta rigorosa, nestes casos penso que ninguém se atreverá a culpar o destino ou a falta de sorte! Nesta particular área onde me encontro os contactos que vou tendo oferecem-me um manancial de histórias e também de aprendizagem. Se bem que cada vez vou encontrando mais gente que procura e quer encontrar a sua saída, sabendo que para isso terá que trabalhar afincadamente. Há ainda muitos ainda que querem que essa saída lhes apareça por milagre e que nela caibam todos os seus desejos, manias, etc. Nada contra e até defendo de que todos temos direito a viver a 100% e que isto tem que ser feito com prazer. Por isso não me canso de estudar as idiossincrasias humanas; sabendo que nós temos um nózinho para resolver, o tal defeito de fabrico, podemos passar uma vida inteira, a fugir, rodear, evitar, abraçando outros desafios, tudo é válido para que o cerne da questão fique enterrado, até entendermos que essas manobras só nos criaram mais dificuldades daquelas que precisamos.
Astrologicamente, estes nós estão espelhados no horóscopo por algum aspecto tenso ou difícil que assume a primazia, por se situar numa casa angular, por reger uma casa angular, por incluir o Sol e ou a Lua, pelo simbolismo do planeta, uma ou mais destas situações tornará este nó mais apertado. Encontrando este e as áreas de provável repercussão e perpetuação, deverá ser uma preocupação de todos os que usam estas ferramenta para ajudar os outros, a desenrolar os nós das suas vidas.

6 de fev. de 2009

mapas de vida


Acerca desta noticia relativamente ao uso dos signos na selecção e recrutamento, respondendo publicamente à pergunta que me foi colocada particularmente, na forma como se apresenta para mim é tão criticável como os restantes critérios; aparência física, desporto preferido, fumador ou não, etc. Parece-me redutora.

Agora se me perguntarem se o uso da astrologia faz sentido, não tenho dúvidas que faz todo e pode ser mesmo uma mais valia, mas não um critério simplesmente baseado no signo solar o que pode induzir em erro. E depois lá vem; -oh nem parece um Capricórnio. Tenho aqui referido várias vezes a técnica vocacional, se esta aos 18 anos pode elucidar e ajudar os mais confusos na escolha do curso, anos mais tarde ajudará no realinhamento de vida. Uma excelente ferramenta, um mapa para se planear a próxima etapa da vida profissional e não só.

Quando ao serviço das empresas, tem a faculdade de se avaliar o candidato para além do seu perfil académico e da experiência atestada que se pode ler no seu C.V., poder-se-à juntar outras potencialidade e fraquezas que deverão ser tomadas em conta pelo empregador e o ambiente de trabalho que rodeará o candidato. Quantas vezes são estes os detalhes, que passado um mês de se ter iniciado um novo posto se tornam num abismo intransponível para ambas as partes. Existe ainda outra situação em que a astrologia pode colaborar no meio empresarial, falo de quando são dadas novas atribuições e ou responsabilidades aquele funcionário que até já deu provas de um bom desempenho. Por experiência já todos sabem de que uma boa prestação num determinado sector não é garante para que se repita num outro, esta mudança pode ser estudada e antecipada antes que se efective e se perca um tempo precioso caso esta não resulte, facto que só fica claro passado algum tempo.

30 de jan. de 2009

...de estimação


Vale sempre a pena recordar aqueles que precisam de nós e aqueles que por vezes sofrem o nosso descaso, falo da atenção e cuidados que são dados aos animais de estimação, acho o nome fantástico. Para não ser só em dias de festa, hoje venho alertar os mais distraídos para 2 blogues, cujos links podem ser encontrados no lado direito deste. Refiro-me ao da Maria Paula, que tem feito um trabalho fantástico em trazer ao conhecimento geral patologias e curiosidades acerca destes amigos de 4 patas. Além de nos enriquecer com conhecimento ao lê-los tornamos-nos mais conscientes dos nossos deveres e responsabilidades para com os estimados amigos.
Lembro também aqueles que querem uma companhia, a existência da CRAPAA, também aos que impedidos de ter essa companhia em casa mas que desejem de alguma forma ajudar o trabalho da associação.

Quando se fala de animais e cuidados com estes, fala-se implicitamente de uma sã convivência e cooperação com os outros, algo que se espelha num horóscopo na casa 6, onde se reflectem os ditos cuidados com os amigos felpudos. A última do Hemisfério Norte, onde começamos a articular com o meio que nos rodeia. Logo as rotinas, o dia-a-dia, a cooperação e o que entendemos por nossa responsabilidade social.

Henry Bergh, que muito fez pela protecção dos animais e na defesa destes de actos de crueldade. Razão pela qual fui à procura da sua carta astrológica. Não tendo encontrado a hora de nascimento, fico-me pela carta solar, (poder-se-à fazer a rectificação uma vez que existe material suficiente para isso). No entanto mesmo sem esta feita e, usando a solar; (28 Agosto 1811 em NY, 12;00), salta-nos logo Mercúrio (regente natural da 6ª casa), no Ponto Cardinal e em Libra, os altos ideais em destaque e neste caso ainda aumentados por Júpiter os direitos. Juntamos um fantástico aglomerado (stellium) em Sagitário, portanto regência de Jupiter; Neptuno, Marte, Saturno e talvez também a Lua dependendo da hora de nascimento, a reflectir os valores éticos que moveram este homem e o legado que deixou.

9 de jan. de 2009

Domingo


dia 11, a Escola Nova~Lis como já anunciado que tem estado a redecorar o seu espaço, a melhorar condições, a enriquecer conteúdos e, aquele que já considero um espaço de serviço público, já que serve a diversas faixas de público. Como uma boa universidade ou biblioteca podem lá ser encontradas diversas escolas de pensamento, um bom exemplo de respeito pelas diferenças e dedicação à Astrologia. O nascimento da Escola foi no ano passado, por isso a carta astrológica não apresenta diferenças de monta, ou seja os pesos pesados do céu não se moveram assim tanto para activar aspectos que não estivessem presentes a quando do seu nascimento. No entanto existem alguns que gostaria de destacar, o caso da Lua progredida a dinamizar Saturno que muito bem rege a casa 5, a que de entre outras coisas sugere ensino. Muitas vezes a Lua nesta posição marca uma época de avanço em termos do trabalho que se ambiciona fazer progredir. O que considero estar no caso muito bem retratado com este salto qualitativo no que se refere à imagem e novas propostas. Plutão rege a casa 3 da comunicação, que por Arco Solar iguala o Ponto Cardinal, logo na sua potência máxima e não deve ser por acaso que dinamiza um Sol na casa pública a reger a 8ª, a comunicação ao público de assuntos alternativos e esotéricos. Por último, o Úrano em transito faz um aspecto exacto a Jupiter alinhado com a casa 10 a retratar o optimismo dos pais da criança nesta nova fase.

23 de dez. de 2008

a vida


considerando que a astrologia tem a haver com tudo, tem a haver com a vida, à medida que vamos crescendo, amadurecendo, experimentando, vamos conhecendo em nós novas facetas, vamos contactando com sentimentos que não nos conhecíamos, vamos contactando com as nossas necessidades sem subterfúgios, vamos alterando posições, vamos julgando menos, vamos aproveitando a vida com mais plenitude, gozando o que de bom esta nos trás para que nos encha de alegria e força para encarar o menos bom. Percebemos que a tal felicidade dos contos de fadas, na verdade é um somatório de bons momentos e, que a cada minuto estamos a tempo de transformar o próximo num melhor. Se passarmos o tempo a recordar aquilo que não temos, poderá acontecer que o bom não se manifeste nunca. Outra coisa que a astrologia nos oferece é a sua simbologia isenta de julgamentos, o astrólogo (a) poderá fazer julgamentos de valor, se nos lembrarmos que é um ser humano como outro qualquer, entenderemos que aquela será a sua visão e que esta lhe é dada pela sua própria vivência, experiência, educação e cultura e talvez religião talvez. A astrologia não ensina nada, sugere caminhos, não garante que não haja despistes, por isso não existe o bom ou mau no mapa astrológico, porque o bom e mau é obra do ser humano ou como alguns poderão concordar, Deus escreve direito por linhas tortas. A astrologia não é uma religião, por isso não faz sentido dizer que se acredita, eu olho para um mapa e posso seguir ou não as indicações, se mais à frente me sentir perdido ou cansado, não é o mapa que está em causa mas sim o caminho ou viagem a que me propus. À medida que os anos passam, cada vez se torna mais fácil entender os sinais e acreditar que haverá um novo caminho, assim estejamos abertos para o ver, tal como os olhos de uma criança que estão sempre atentas e curiosas ao que as rodeia e com uma curiosidade tal que há sempre uma novidade, algo a inventar nem que seja asneira, por isso também para nós, que nos consideramos grandes também o haverá se nos propusermos a isso de acreditar em nós e nos nossos sonhos.

16 de dez. de 2008

coisas no ar


A reflectir sobre energias e daquelas que atraímos para o nosso vórtice; como em tudo na vida para vermos os reflexos temos que usar o contraste. Ou seja temos que articular com outros seres humanos. Eu sou uma adepta da meditação e presto muita atenção ao tipo de pessoas que me procura e aos assuntos que me são trazidos, claro que de uma forma mais técnica qual o planeta que se salienta, caso haja um. Há quem ligue o rádio e intua mensagens pela música ou noticia que ouve, quem está atento sabe do que falo, outros irão pensar que estou no limiar da sanidade mental. Não é que o rádio tenha lá uma vozinha à espera que o liguemos para nos dar um recado, acredito sim que há vezes em que nós estamos mais sintonizados que em outras. Antigamente o homem não tinha as distracções todas que hoje existem, actualmente o silêncio parece ser um luxo, até mesmo os que vivem sozinhos têm que ter a sorte de ter vizinhos civilizados, com todo este ruído é natural que fique mais difícil ouvir o eu superior, a intuição, a inspiração, o que cada um quiser chamar. Não se tratando de tretas da nova era, qualquer executivo sabe que se andar o dia todo a correr provavelmente não terá cabeça para planear o que quer que seja em prol do crescimento da empresa assim como será difícil que lhe venha alguma ideia fantástica para resolver aquele ou o outro problema. Hoje mais uma vez tive uma experiência curiosa e enriquecedora; o 1º caso um homem o 2º uma mulher cujo grau do Ascendente era precisamente o mesmo. Quando terminei a preparação de ambas as consultas, estava em pulgas para conversar com os donos para que fosse dada vida a cada um dos quadros que eu tinha delineado. Estamos a falar de pessoas de diferentes faixas etárias e portanto diferentes fazes de vida, se eu tivesse que falar em abstracto de ambas as cartas, provavelmente iria usar uma linguagem muito idêntica se não a mesma, salvo alguns ajustes, já que as angulares estavam a ser atacadas pelos mesmos movimentos. Por isso foi deveras gratificante, quando depois de ver uma movimentação que na maioria da vezes se reflecte em atrasos, ambas as pessoas tinham hipóteses de projectos que caberiam naquela fase de vida que nem uma luva, nenhum dos dois os estava a levar muito a sério. O facto de termos conversado acerca de, sei que ambos saíram a matutar mais seriamente do que o tinham feito até ali e para isto serve a astrologia. Para ouvirmos ou recordarmos aquelas ideias que nos bateram, mas que assoberbados no dia-a-dia, acabamos por deixar passar e por vezes se perdem no ar.

7 de dez. de 2008

fazer parte de...


Este artigo; (A psychological sense of belonging is a greater predictor of major depression than other factors commonly associated with depression, such as social support, conflict and loneliness, according to a new University of Michigan School of Nursing study.) em que se alia a sensação de falta de raízes a uma solidão que parece nunca ser colmatada, como se não se fizesse parte de..., poderá não ser novo mas quem sente esta na pele, esta ausência de suporte amoroso sabe perfeitamente do que falo, da solidão persistente em certos momentos cruciais da vida. Reconhece quando digo que a sensação de solidão derivada do facto de não se identificarem com o que os rodeia ou, de não serem reconhecidos pelo que consideram a sua essência o que faz sentir uns perfeitos alienígenas. O eixo angular horizontal num horóscopo (AS-VII) espelha a auto-imagem do individuo versus a imagem pública, o vertical as nossas raízes nutrientes versus a capacidade de implementarmos com autoridade. Esta evolução e experimentação de limites tem inicio no relacionamento com os pais. A activação destes nos primeiros tempos quando, a criança estará sujeita e à mercê do ambiente e dos comportamentos dos pais; quero dizer que alterações como mudança de escola, casa, o divórcio dos pais ou a ausência de um destes, factos que são perfeitamente identificados na carta astrológica, (caso estas tenham sido sentidas pelo individuo com importantes fases de desenvolvimento) tendem a fomentar padrões de comportamento naquela criança. Padrões que muitas vezes se estendem por toda uma vida, se bem que a pessoa aprenda mecanismos que o protegem na maioria do tempo desta sensação de isolamento, ao longo da vida vai várias vezes, em diversas idades recordando aquela ausência, até que se decida (não é fácil) olhar para si e procurar formas de resolver e quebrar o molde de comportamento.

Marc Quinn's foto.

2 de dez. de 2008

espelho meu


Como astróloga não me canso de repetir que a astrologia, não é uma religião pelo que não importa o credo, nem tão pouco o verbo acreditar faz sentido, a não ser que se acredite também nas horas/tempo como uma religião. Também não é uma ferramenta de julgamento pelo que palavras como, orgulho, ambição, paixão, tenacidade, teatralidade, individualidade e tantas outras, não acarretam qualquer carga ou apreciação. As pessoas trazem características e potencialidades e são estas que as irão ajudar a encontrar o seu caminho individual ou se quiserem a completar a sua missão. O bom e mau, muito ou pouco são medidas entre o individuo e o meio ambiente. O facto de usar a astrologia como forma de aconselhamento, não dá imunidade à pessoa quer como exemplo humano ou como dono da verdade; ou seja o facto de estudar e interpretar o simbolismo dos planetas não me dá a mim ou outro qualquer direito de criticar ou manipular informação. Bem pelo contrário deveria dar uma maior responsabilidade, necessidade de espalhar a harmonia e cultivar a humildade. Aquela que cresce à medida que vamos aprendendo e realizando que seriam necessárias muito mais vidas para abarcar todo o conhecimento que nos cerca. Afinal o astrólogo para ser fiel ao seu trabalho só poderá descrever o que vê reflectido, evitando qualquer tentação de dogmatismo. Creio mesmo que são alguns exemplos deste desuso, que acabam com a reputação da astrologia. Além de que como várias vezes aqui tenho repetido, não é o planeta X + Y que faz a pessoa assim ou assado, mas sim como a pessoa que usa a energia de que dispõe, alinhada com o nível evolutivo. Tecer juízo de valores acerca de mapas astrológicos de figuras públicas ou fazer daquelas profecias mais ou menos catalíticas, que não tarda estejam a ser publicadas, estamos na época delas, são dois dos exemplos que pessoalmente considero de desuso e diz muito acerca da credibilidade do autor. Se bem que durante algum tempo este possa ter os seus 15 minutos de fama, duvido que pelos motivos correctos, a médio prazo experimenta um sabor amargo, o sabor da má palavra.

16 de nov. de 2008

diálogos privados


Muitas vezes as pessoas quando indagadas por o que terá acontecido em determinado período da sua vida procuram na memória, factos e eventos sem os encontrar. Insistindo no referido período que está devidamente marcado como importante no mapa que analisamos, acabamos por trazer à memória da pessoa uma decisão pessoal tomada então ou um período em que uma certa ideia se começou a formar, ou então que se intuiu algo a que se não prestou muita atenção e se deixou passar. A astrologia ajuda nestes exercícios de perscrutar o que realmente é importante e há tendência para descurar, relacionar o presente com o passado e, agendar acções futuras. Por isso quando olhamos para um mapa e verificamos a aproximação de desafios acentuados, sabemos que aquelas áreas de vida irão em breve ser palco de experiências e aprendizagens; imaginem que sabem de antemão que existem grandes possibilidades de vir a viver uma situação tensa na área dos relacionamentos; irão evitar viver relacionamentos nesse período? Ou não deixaram de os viver tendo consciência que será necessária uma certa seriedade e maturidade para ultrapassar o período tenso? Quando este quadro se desenha é normal que se procure no outro a responsabilidade da problemática e se fique à alerta para um acontecimento que marque o período e que poderá acontecer ou não. Poderemos mais tarde ter a percepção de que a tensão foi toda vivida por nós, estando assinalada naquela área do horóscopo individual, dizia respeito a nós e a um crescimento que era necessário, tendo este ficado mais evidente através do relacionamento com o outro que, como um espelho nos devolveu aquilo que teimávamos em não ver. Não precisam ter lugar acontecimentos, o que acontece dentro de cada um é suficiente, até pode ser o silêncio ou o não acontecimento, o que se sente é o doloroso, a desilusão, tão mais talvez para que não nos esqueçamos. São quase sempre lições privadas e solitárias e não menos importantes por não haver manifestações exteriores.

14 de nov. de 2008

brainstorm


O período que antecede o aniversário, é chamado por alguns de inferno astral, nunca entendi bem o que isto queria dizer e à medida que fui estudando, em lado algum encontrei uma explicação que me convencesse. O que a mim me é dado saber é que por altura do aniversário o Sol em transito chega ao signo onde se encontra o nosso natal, logo à nossa essência. Assim nessa altura esta entrada virá activar de sobremaneira os contactos Solares ao mesmo tempo que intensifica a sua energia, depois do aniversário esta dose suaviza, a pressão é aliviada. Se repararmos o Sol não vem sozinho, tem um séquito que o acompanha, o guerreiro (Marte), a mente (Mercúrio) e a expressão social (Vénus), (ás vezes estão lá outros) com estes todos juntos no mesmo signo, terão que ter reuniões para tomadas de decisão, estas conversações parecem ter muito do mesmo por isso poderão ficar difíceis de gerir ou de serem conclusivas. Eu imagino que no caso de uma destas sob o signo de Gémeos se discuta muito e se salte de assunto para assunto, no caso de Capricórnio será provavelmente menos diversificada e mais organizada, em Leão será cada um quererá falar mais alto e salientar os seus dons à procura da liderança, em Escorpião eu sei que a reunião é tensa, há que perceber o porquê e depois deste bem esmiuçado olhar a inutilidade de uma série de tomadas de posição e depois encontrar uma razão para actuar sem que seja a da retaliação. Eu chamaria o mês da brainstorm individual em que em todos os aniversários, será analisada a situação tipo balanço, alguns destes podem ter o seu quê de infernais, o tom da reunião será colorido pelo signo onde tem lugar.

21 de out. de 2008

diálogos internos


Estar inteiro ou estar em sintonia... Há alturas da vida em que não temos dúvidas do que isto significa, uma coisa leva à outra, é tudo tão fácil e natural. Há outras alturas em que procuramos certezas antes de continuar, que alguém nos confirme o que intuímos, aquilo que pressentimos, duvidamos da nossa intuição. Porque nos parece impossível ou porque não queremos que assim seja. Ocasiões em que procuramos que nos digam que o que intuímos não é verdade, em que nos garantam que está tudo bem e mesmo depois disso, não nos sentimos inteiros e em paz. Bem pelo contrário a inquietude silenciosa mina a nossa alma, faz-nos duvidar das confirmações e seguranças que nos chegam do exterior. Também há aquelas outras em que tudo parece ruir à nossa volta, no entanto sentimos-nos em paz, adivinhamos e confiamos no sentido do universo, cultivamos aceitação. Não o conformismo, do baixar de braços da desistência, o oposto; aceitamos viver o que se nos depara de peito aberto, nem que para isso se tenham que enfrentar alguns monstros até ali escondidos. Não viver por medo, é sim boicotar a nossa individualidade, atrasar a nossa evolução, não viver aquilo que é nosso e nos foi franqueado e com isso albergar , fomentar a divisão no nosso intimo.
Astrologicamente acompanhamos facilmente estas fases de divergência, sabemos o que está em jogo, olhar a carta astrológica tem a faculdade de devolver o espelho do que nos está a ser pedido, a resposta está dentro de nós, haja coragem para a aceitar. Hoje agradeço as oportunidades que me foram dadas mesmo aquelas que deixei de viver.

3 de out. de 2008

aprender e viver



Repito-me concerteza mas mais do que uma vez nestes últimos dias em consultas, ao falar de padrões desafiadores, sou questionada por quem me ouve acerca da fatalidade da situação, muitas vezes acompanhado por um cair de braços e resignação. Noto isto mais acentuado naqueles que desenvolvendo gosto pela astrologia, parecem ter apreendido uma ideia de impotência perante os simbolismos que têm vindo a estudar. Todos nós os que nos apaixonámos por astrologia, vamos lendo ao longo da vida vários livros, estes na sua grande maioria descrevem determinado planeta, por vezes de maneira veemente e absoluta para que quem o lê apreenda o seu mais profundo significado. Há livros dedicados a um só Planeta e enquanto os lemos estamos de tal maneira embrenhados que iremos procurar entender aquela simbologia no nosso e nos horóscopo de todos os que nos rodeiam. Poderemos mesmo viver então uma fase intelectual de Saturno ou Plutão para referir aqueles que normalmente são os mais fatalistas. Este acordar do arquétipo é natural uma vez que ao os estudarmos, este (s) se torne vivo no nosso espírito, mesmo que não o estejamos a vivenciar naquele momento. Por isso gostaria de lembrar que nestas alturas poderemos perder por algum tempo, a visão da floresta ao fixar toda a nossa atenção numa só árvore. A astrologia facilita-nos o conhecimento do todo, reduzirmos este todo a um determinado planeta ou formação, é abraçar uma repressão ao desenvolvimento do potencial individual, uma desresponsabilização da nossa quota parte e vontade. Além de que esquecemos que é o efeito dinâmico que nos faz fazer coisas...mudar e crescer, viver. Com mais liberdade.